Natal Macabro: Parte 2 (A Parte 2)
A Parte 2 sobre a Parte 2. Três é demais…? Tem certeza?
Olá pessoas, esse é mais um Teoriza e Surta, onde deixo minha mente, com parafusos a menos, viajar em teorias enquanto falo igual uma matraca sobre campanhas de RPG.
Como prometido, irei continuar comentando sobre Natal Macabro, então por motivos óbvios terá SPOILERS.
Eu acabei me empolgando bastante com essa sessão e escrevendo muito, então tive que dividir, já que aqui tem limite de tamanho, por conta da questão do tamanho do e-mail. Logo serão duas partes para Parte 2, elas vão uma atrás da outra, então dá para emendar a leitura sem problemas, essa é a segunda parte, a primeira parte já está no meu perfil, ou já chegou no seu e-mail. Tentei enxugar o máximo que eu consegui do texto, peço desculpas e das próximas vezes me atentarei ao tamanho do arquivo.
Voltando a sessão Macabra
O grupo tinha acabado de conseguir escapar da Casa Juno, após várias tentativas de achar a chave certa. Todos, menos Ayla, conseguem fugir de lá e eles vão até aquela cabana, que o grupo da Parte 1 entrou antes de ir para a Casa Juno, onde eles acham o tal gerador citado no mapa, então eles resolvem se separar, Mike e Lúcio ficam perto do gerador e o resto foi até a área das tendas a procura da tal válvula.
Instruções do gerador (Natal Macabro: Parte 2, 03:31:13 - 03:32:28)
Investigando a área das tendas, eles encontraram a válvula, mas também Jorge resolveu cavar o túmulo da Alice, revelando uma máscara, que se assemelhava tal qual carne viva, que Melissa pegou para si. Lorena teve que fazer um teste de vontade (se não me engano), pois Melissa sentiu uma energia esquisita ao tocar. Existia grandes chances dela colocar a máscara, se falhasse muito nos dados, e virar outra assassina do Natal Macabro, já que após a rolagem, Cellbit diz:
“16? Você sente quase um impulso. Uma intenção bizarra de matar alguma coisa, bater em alguma coisa, devorar alguma coisa, mas você consegue se conter…”
Máscara da Alice Lucina (Natal Macabro: Parte 2, 03:41:40 - 03:03:45:08)
Quando eles voltam, Mike e Lúcio estão arrebentados, pois foram atacados pelo X e tentaram ligar o gerador, eles colocam a válvula e o gerador volta a funcionar, eles usam o molho de chaves para abrir a porta da cabana, mas são atacados pelo assassino mais uma vez.
A Melissa ligar para a emergência de novo, exigindo que uma pessoa mais competente que o delegado Aguiar aparecesse no local, que viesse mais viaturas, explicando que Ayla morreu e mais uma vez o carro da polícia aparece rápido demais. Breno e Jorge vão lá olhar, enquanto Lúcio e Mike estão quebrados demais para levantar e Melissa se recusa a sair.
Porém, o assassino estava o tempo todo esperando eles lá dentro da cabana, para a hora perfeita, só Melissa sai viva, saindo correndo junto com Breno e Jorge em direção ao delegado Aguiar, que antes tava com a pistola apontada para frente, gritando para eles irem logo, tão solícito, até que abaixou a arma e manifestou, praticamente rindo da cara dos sobreviventes:
“O que é isso? Que isso? Poxa… Só três? Você já foi bem melhor, hein, Jae. A próxima rodada sou eu.”
Os Best friends (Natal Macabro: Parte 2, 04:29:39 - 04:29:58)
Sessão terminando bem assim:
Melissa, Breno e Jorge no final da Parte 2
A origem do cão Joto
Eu gostei dessa lógica de começarmos com a Parte 1 no presente e na Parte 2, voltarmos três dias antes, pois acredito que nem o plot de serem dois assassinos, nem a confissão do porque o Jorel levou seus amigos para lá teria o mesmo impacto se seguíssemos a ordem cronológica dos acontecimentos.
Na parte 2 descobrimos de quem é o Joto, e eu fico feliz deles não ser um tipo de armadilha, ao mesmo tempo que eu fico triste, porque o Lúcio morreu e agora ele tá sozinho. Cachorro perde sanidade?
Desculpa, precisava comentar sobre isso. De novo, animal é um tópico sensível. Cellbit, se você matar o Joto na Parte 3...
Mirou no policial e acertou no irmão
Na última newsletter acho que cheguei a levantar que achava que o bilhete que Jorel achou do irmão era para lembrar de algo relacionado ao ônibus deles, mas nessa sessão vemos que não, ele vai deixando vários bilhetes para o delegado Aguiar, como se tivesse fazendo igual a João e Maria com o pão marcando o caminho, lembrando sobre o cartaz e o que o Dalmo tinha contado para ele.
Bilhete que Jorel acha (Natal Macabro: Parte 2, 01:59:58 - 02:00:38)
Jorge deixou o bilhete achado na porta da geladeira, mas sabemos que ele deixou um bilhete na cabana, que não foi achado pelo grupo do Jorel. Nem se passou pela cabeça dele que Jorel poderia acabar ali no acampamento à procura dele, o que pode trazer uma conversa/discussão interessante entre irmãos na Parte 3, ainda mais com o fato do Jorel ter arrastado todos os amigos para aquela roubada, mesmo que de certa forma sem saber.
Bilhete deixado na cabana (Natal Macabro: Parte 2, 04:05:04 - 04:05:33)
Uma questão que fica na minha cabeça, antes eu achava que o ônibus tinha sido estacionado dentro do acampamento, como o carro do primeiro grupo, então estava me perguntando, como eles não viram um ônibus, mesmo que tivesse meio escondido, ainda daria para ver, porque eles investigaram bastante coisa, mas com essa segunda parte, descobrimos que o ônibus nem sequer entrou no acampamento, ficou na estrada. Como eles se livraram do ônibus?
Bilhete da Casa de Barcos
No final, realmente não poderia ser o Jorge, eles nem chegaram perto da casa de barcos, as letras são bem diferentes e também tem aquilo da caneta e do lápis que eu já havia mencionado. Porém, eu tenho a teoria que possa ser Jae quem escreveu o bilhete, porque, como uma pessoa formada em criminal minds e CSI, assassinos trabalham bem juntos até certo ponto. E se Aguiar estiver escondendo algo no acordo entre eles? Claramente no final da sessão, Mutilador Noturno tirou um sarro de Jae por “só” matar três, o que espera? Só três? Dos mesmos criadores de “Onde está Wally?” vem aí “Onde está Dalmo?”
Espero que teremos a resposta disso na Parte 3, vi no twitter algumas pessoas levantando a possibilidade dele ser da Ordem, mas eu acredito que ele já teria aparecido para ajudar esse fosse o caso, não? Enfim, teremos que esperar os próximos capítulos…
Voltando ao sótão e o bilhete, pelo o que eu entendi das sessões, Melissa, Breno e Jorge é que saem de lá no final da primeira, porém existe uma lacuna entre os finais, já que a segunda sessão acaba com os três sendo encurralados pelos dois assassinos, surgindo duas possibilidades:
Com o molho de chaves que eles tinham, eles conseguiram desviar da dupla, por um milagre divino e se trancaram lá.
Como fugiram?
Mas meu deus, ficaram lá uns três dias machucados, capengas, sem se alimentarem?
Os assassinos prenderam eles lá, sem verificar se eles tinham alguma coisa e eles tinham a cópia da chave do sótão.
Por que não matar de uma vez?
No final das contas, a possibilidade mais provável, ainda sim, parece a primeira. Quero muito saber o que eles vão encontrar lá em cima, que deve esclarecer algumas questões do bilhete.
Filho de peixe, peixinho é
Com as duas partes da história de natal “A Travessura do Papai Noel”, sabemos que alguém tinha uma relação parental (Dã, óbvio. Só recapitulando), e eu chutaria que seria a mesma pessoa do bilhete, pelos desenhos.
Antes, tendo só o Mutilador como opção, estávamos limitados a apenas uma pessoa, para saber quem poderia ser filho de Alice e o cara que aparece com ela nas fotos, mas agora Jae parece ser um candidato interessante, porém acho que seria tarde descartar o Aguiar da equação.
Sabemos que foi o delegado Aguiar que prendeu Alice em 2013 e por mais que seja um cenário triste de se pensar, às vezes os filhos traem os pais e aí Jae não ficou muito feliz com o irmão, por isso o desenho do Mutilador afogando.
Olha, parece loucura, mas segue o raciocínio desse cérebro com parafusos a menos que foi formado a base de novelas mexicanas, Jae é o filho adotado, não necessariamente de forma legal, e o Aguiar é o filho biológico, ou essencialmente, o favorito dos pais. E desde a primeira sessão, eu achava que a Lucina não tinha tido um mal súbito, e agora eu acho que ou um deles matou ela, ou os dois.
2013 foi um ano e tanto
Sabemos que havia seis campistas em janeiro de 2013 no Acampamento da Lua da Benquerença, que Alice e o homem que aparece com ela nas fotos faziam rituais de Sangue com sacrifícios, pela notícia no jornal, ninguém sobreviveu. Fico me perguntando se existe alguma relação entre ter sido seis vítimas em 2013 e serem seis personagens em cada sessão, e que se por eles não terem conseguido matar todos no primeiro dia (na Parte 2), que o Mutilador parece fazer questão de só três na Parte 1. Será que o Mutilador e Jae estão continuando algo deixado inacabado por Alice em 2013?
Considerando que tem toda essa questão cíclica da lua cheia, poderia ter algo cíclico anual também. Durante a Parte 1 é dito que eles estão em 2022, então são 9 anos desde 2013, sabemos que uma garota, Regiane Jorge, desapareceu em 1994, tendo uma diferença de 19 em relação a 2013 e outra data que aparece, porém não podemos dizer que tenha alguma relação direta, é a negativa que a Alice recebeu para a adoção, em 1982, 12 anos antes de 1994.
Tá, não tem exatamente um padrão, tipo 4 anos, 10 anos, mas se tivermos mais datas, mais informações, podemos montar melhor um quebra-cabeça. Só acho que pode ser válido tentar levar isso em consideração.
Parte 3
Agora vamos esperar a parte 3 de Natal Macabro para poder levantar teorias de como será o último spin-off. Estou muito animada para ver como essa história termina e confirmar que teorias eu viajei na maionese.
Boa sorte nas suas aventuras. Até as próximas loucuras.
Referências
CELLBIT. Ordem Paranormal: Natal Macabro, Parte 1. Brasil: Cellbit, 2024. (320 min.) Disponível em:
. Acesso em 26 dez. 2024.
CELLBIT. Ordem Paranormal: Natal Macabro, Parte 2. Brasil: Cellbit, 2024. (291 min.) Disponível em:
. Acesso em 26 dez. 2024.
LANGE, Rafael. Ordem Paranormal RPG. Porto Alegre: Jambô, 2022. 320 p.
LANGE, Rafael. Sobrevivendo ao horror. Porto Alegre: Jambô, 2024. 224 p.
ORDEM Paranormal Wiki. Disponível em: https://ordemparanormal.fandom.com/wiki/Ordem_Paranormal_Wiki. Acesso em: 26 dez. 2024.